Quando eu falar que não lerei
nada mais da Abbi Glines, desacredite
imediatamente; muito provavelmente estarei tentando me fazer acreditar nisso.
Eu tenho sérios problemas com a possessividade dos mocinhos criados pela
autora, com a falta de um posicionamento mais firme das suas protagonistas, e
acima de tudo, eu sempre me frustro ao esperar alguma história com algo
surpreendente. No entanto, minha relação com “Mais Uma Chance” foi bem
diferente. Antes mesmo de me jogar na leitura, eu não busquei esperar
absolutamente nada, exceto um bom passatempo. Por sorte (e já prevendo que era
o ideal) tive uma leitura boa, mas que, ainda assim, apresentou falhas
notórias.
Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414837
Ano: 2016
Páginas: 208
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414837
Ano: 2016
Páginas: 208
Nota: (4/5)
Grant Carter fez tudo em seu poder para convencer Harlow Manning que ele era um bom rapaz. Mais do que uma fala mansa e alguém em quem pudesse confiar. Ele teve de superar sua reputação como um playboy, e sua história com a meia-irmã de Harlow, Nan, uma mulher que é puro veneno. Harlow tinha agarrado a chance, caindo duro e rápido nos braços do cara que emocionou com o seu desejo que tudo consome. Depois de uma vida de evitar bad boys como Grant, ela abriu-se para as possibilidades de amor ... Mas um segredo rasgou-os, e agora Grant e Harlow devem decidir se eles podem lutar o suficiente para fazê-lo funcionar - ou se a dor da traição tem destruído permanentemente o seu futuro.
Nesta história que sucede “A Primeira Chance”, Harlow e Grant se conheceram e viveram um
romance delicado e verdadeiro, mas que pareceu ruir a partir do momento que o
segredo de um deles veio à tona. Nesta história, Harlow sumiu; ela decidiu que o melhor seria se manter distante,
isolada, para tentar se reerguer. No entanto, Grant está desesperado e não pretende descansar até encontrar sua
grande e cobiçada paixão. Mas será que ambos terão Mais Uma Chance para
consertar seus erros e se entregarem novamente ao amor que os uniu?
"Vivemos sem jamais pensar que quando os afastamos de um amigo ou alguém que amamos, podemos nunca mais vê-lo novamente."
Esta é uma das histórias mais
previsíveis da Glines, no entanto,
foi uma das mais interessantes. Confesso que, inicialmente, o livro parecia não
progredir; os acontecimentos eram poucos, longe de parecerem interessantes e,
acima de tudo, estáveis. Por sorte, a coisa melhorou com o passar das páginas
(quase cem páginas lidas para o barro acontecer) e tudo ficou agradável como eu
já esperava. “Mais Uma Chance”, a meu ver, poderia muito bem ser menor e ter
sido parte do livro anterior. Pareceu-me que a autora só quis lucrar mais e
lançou a história em dois volumes. Porém, só o gancho que o primeiro livro
consegue deixar já faz com que qualquer leitor anseie pela continuação. (Foi
justamente o que me ocorreu.)
A trama gira em torno de
poucos personagens e eu já conhecia todos pelo fato de ter lido os livros
anteriores da série. Harlow é uma personagem frágil, sonsa e sem muita atitude.
Por mais que ela tenha sido firme na decisão principal da história (não me
pergunte qual, seria spoiler), vejo-a
ainda como uma protagonista comum, sem entusiasmo e pouco relevante. Isso
realmente me incomodou, mas como não criei expectativas, acabou se tornando um
mero detalhe. Quando se trata do Grant, o mais incômodo foi perceber que ele é
mais um mocinho possessivo que a autora criou e jogou a “manta” do atencioso
para que muitas/muitos jovens se equivoquem e achem todo o comportamento dele
admirável. Não estou afirmando que ele é dispensável ou sugerindo isso. Não.
Ele, essencialmente, é um mocinho que possui qualidades esperadas, no entanto,
seu maior erro acontece ao camuflar seus defeitos para confundir os/as leitores/leitoras
mais desatentos.
O romance em si é muito clichê
e, como esperado, há uma quantidade considerável de cenas de sexo. Por um
momento, pareceu que a autora estava “enchendo linguiça”, sabe? Eu não sou uma
pessoa conservadora (longe de mim) e adoro literatura erótica, mas acho
desnecessário criar histórias onde o sexo serve apenas como forma de adicionar
mais páginas e só; tive essa sensação, infelizmente. O fato de ser um romance
previsível não me incomodou nem um pouco. Muito pelo contrário. Eu realmente
não esperava que alguma tragédia acontecesse, e se isso realmente surgisse, do
nada, provavelmente iria xingar a autora no twitter.
Em suma, “Mais Uma Chance” é o
tipo de livro que APENAS deve e merece ser lido pelos/pelas fãs da série e por
quem adora romances clichês, e também por quem não cria maiores expectativas. O
enredo é simples, possui um drama bem sutil e singelo, e ainda consegue ser um
bom passatempo. Eu realmente não recomendo se você é o tipo de leitor/leitora
que sempre espera surpresas ou uma história mais elaborada. Provavelmente, se
tentar fazer a leitura dos dois volumes, vai se frustrar. Portanto, o lema é o
seguinte: “não curte romance comum? Não leia. ” Simples assim. E sim, eu gostei
realmente do livro mesmo com as ressalvas citadas. :D
Olá, Leandro.
ResponderExcluirComo não li os outros livros da série e nem tenho vontade de ler, esse livro não é para mim. Eu sou assim igual a você também. Falo mal de uma série e continuo lendo os livros hehe. Não quero julgar o livro porque não li ainda, mas a impressão que eu tenho lendo as resenhas é que a autora viu que o assunto rendeu e dá dinheiro e continua aumentando a história para lucrar mais. Mas posso estar enganada hehe.
Blog Prefácio
Oi Leandro!
ResponderExcluirBem, como fã eu adorei hehehehehe mas o primeiro é melhor mesmo e poderia sim ter ficado tudo num único volume, concordo com vc. Mas o que eu gostei neste é que o Grant parece mais maduro que no anterior. Adorei a resenha sincera.
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Leandro, nunca li nada da autora, e para falar a verdade acho que não tenho vontade, e o fato de prometer nunca mais ler e continuar lendo acho que de certa forma acreditamos que o autor/personagens evolui e dessa vez irá preencher nossas expectativas, mas às vezes isso não acontece, enfimmm....
ResponderExcluirDivagando Palavras
www.divagandopalavras.com/
Olá, Leandro!
ResponderExcluirTudo bem?
Esse realmente é o tio de livro que não me atrai muito (salvo raríssimas exceções). E depois de ler sua resenha percebi que realmente fi o certo quando não solicitei e deixei ele de lado (rs.). Sou um pouco implicante, às vezes (rs.).
Mas que bom que apesar de tudo você leu e gostou.
PS: Obrigado pelo seu ponto de vista sobre o livro "Apenas um garoto" no V&L.
Abraço =*
Diego, Blog Vida & Letras
www.blogvidaeletras.blogspot.com
Oie Virginiano lindo =)
ResponderExcluirAinda não li nada da Abbi Glines acredita? Tenho alguns livros dela em e-book, mas cadê o tempo para ler rs...
Que bom que mesmo com alguns pontos negativos, você conseguiu gostar do que encontrou. E não é por nada, mas que série longa rs... Ando com preguiça de livros assim XD
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
HAHAHAH sou igualzinha! Sempre digo "CHEGA DESSES MACHO ALFAS POSSESSIVOS", mas aí lá tô eu lendo mais um livro da Abbi.
ResponderExcluirLi Mais uma chance só porque o Grant é o meu favorito, assim como a Harlow, mãas porém contudo todavia entretanto, preferia ambos no primeiro volume. Ainda assim, esse foi muito bom, principalmente por envolver assuntos mais sérios, como a doença de Harlow, que torna a história toda mais preocupante e perigosa. E acho que por a Harlow ser justamente a mais sem graça, comum etc, é o que a destaca. Já deu de protagonistas gatonas, né? É só o que a Abbi sabe escrever.
Já leu "Para sempre minha"? Gostei bastante também, mas "bastante" pros parâmetros de Rosemary Beach né hahaha
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Oi Leandro!
ResponderExcluirEu ainda não li nenhum livro da autora, mas também não curto quando as cenas de sexo surgem sem propósito, só pra aumentar as páginas. Ainda prefiro os romances água com açúcar...
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Oi Leandro,
ResponderExcluirEu já li alguns livros da autora e acho suas histórias fracas, porém envolventes e viciantes.
Não conseguia parar de ler, mas não é nada muito criativo, rs.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/