Mesmo sabendo que a vida adora me dar vários pontapés quando o assunto é paixão, relacionamento e fé-no-impossível (aka ser amado), eu ainda insisto, iludo-me mais e continuo lendo romances (incluindo os de banca). E não venha dizer que são puro clichê, previsíveis, irreais blá blá blá... A vida já é muito amarga, meu/minha caro/cara. Eu realmente preciso de doses homeopáticas de ilusão para me manter sano. Mas uma pergunta: já se interessou por um índio? Confesso que nunca cogitei a hipótese até ler "A Montanha dos Mackenzie". Agora considero qualquer possibilidade. Na verdade, estou falando isso porque me apaixonei por um índio, mas não qualquer um. Wolf Mackenzie não é nada do que você já pensou/imaginou/idealizou quando ouviu ou leu a palavra índio; ele é algo que transcende, entende?
Edição: 1
Editora: Harlequin - Saraiva
ISBN: 9788539808595
Ano: 2013
Páginas: 288
Nota: (5/5)
Ruth, uma cidade pequena do Wyoming, está prestes a aprender algumas lições com a nova professora do local. Para começar, Mary Elizabeth Porter está decidida a convencer o jovem Joe Mackenzie a voltar para escola. Mas Joe e seu pai, Wolf Mackenzie, sofrem o preconceito dos habitantes de Ruth por serem metade índios e metade brancos. Além de todos os obstáculos morais, Mary enfrenta também a natureza inóspita da montanha dos Mackenzie e, em meio a uma forte nevasca, segue para a fazenda deles. No meio do caminho, encontra Wolf. Agora, Mary sabe que também terá de amaciar o coração amargurado de Wolf e ensiná-lo a maior de todas as lições da vida: acapacidade de amar e de se deixar ser amado.