Eu sou uma pessoa que não
odeia deliberadamente histórias previsíveis. Acho que quem acompanha o blog,
sabem bem disso, até porque leio muitos romances, e clichê é parte presente em
tal gênero. No entanto, quando uma história é previsível porque em momento
algum tentou inovar ou não conseguiu ser interessante, aí sim bate a famigerada
frustração literária e é realmente horrível. “Depois Daquela Montanha”
conseguiu ser a leitura mais entediante que fiz este ano. Eu realmente sofri
para conseguir concluir a leitura, e durante vários momentos, pensei em
abandonar. Nada na história pareceu funcionar ou ter a coerência que eu
esperava, infelizmente.
Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580416190
Ano: 2016
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580416190
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: (2/5)
O Dr. Ben Payne acordou na neve. Flocos sobre os cílios. Vento cortante na pele. Dor aguda nas costelas toda vez que respirava fundo. Teve flashes do que havia acontecido. Luzes piscavam no painel do avião. Ele estava conversando com o piloto. O piloto. Ataque cardíaco, sem dúvida. Mas havia uma mulher também – Ashley, ele se lembra. Encontrou-a. Ombro deslocado. Perna quebrada. Agora eles estão sozinhos, isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve. Como sair dali e, ainda mais complicado, como tirar Ashley daquele lugar sem agravar seu estado? À medida que os dias passam, porém, vai ficando claro que, se Ben cuida das feridas físicas de Ashley, é ela quem revigora o coração dele. Cada vez mais um se torna o grande apoio e a maior motivação do outro. E, se há dúvidas de que possam sobreviver, uma certeza eles têm: nada jamais será igual em suas vidas. Publicado em mais de dez países, Depois Daquela Montanha chegará às telas de cinema em 2017, com Kate Winslet (de Titanic) e Idris Elba (de Mandela) escalados para os papéis principais de uma história que vai reafirmar sua crença na vida e no poder do amor.
Ben, cirurgião ortopédico,
trinta e nove anos, casado; conheceu Rachel,
sua esposa, enquanto ainda estudava no Ensino Médio. Ashley é uma colunista de trinta e quatro anos, e está noiva. Eles
se conhecem no saguão do aeroporto. Com uma tempestade à vista, veem o status
do voo para Atlanta, em que iriam embarcar, mudar de atrasado para cancelado.
Frustrado sobre o acontecido e após um dia exaustivo num congresso de medicina, Ben embarca com Ashley em um monomotor que os levará até a cidade de Denver, no Colorado.
Mas o que se iniciou com uma boa ação, termina em um acidente aéreo.
Isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve, Ben e Ashley iniciam uma jornada pela sobrevivência.
Frustrado sobre o acontecido e após um dia exaustivo num congresso de medicina, Ben embarca com Ashley em um monomotor que os levará até a cidade de Denver, no Colorado.
Mas o que se iniciou com uma boa ação, termina em um acidente aéreo.
Isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve, Ben e Ashley iniciam uma jornada pela sobrevivência.
"Talvez a caminhada seja longa e árdua para sair do local do desastre. Talvez a distância seja diferente para cada um de nós. Talvez o amor seja maior que a minha confusão."
Inicialmente, eu realmente
achei que a história se desenvolveria de forma gradual, sem pressa. Porém, no
lugar do autor desenvolver gradualmente sua história, ele praticamente não o
fez em momento algum. Tudo parece não fluir, não há um desenvolvimento aparente
e nem implicitamente; eu realmente esperava um progresso iminente, mas
claramente me equivoquei. O enredo em si não possui um momento interessante
sequer e é muito pouco aproveitado, explorado. O autor, por muitas vezes,
parecia só focar na neve infindável, fazer com que um dos protagonistas usasse
o gravador, carregar a Ashley e fome. Não teve nem mesmo um conflito que
despertasse meu interesse e curiosidade. Infelizmente...
A narrativa é demasiadamente
exaustiva. O Martin se detém em
detalhes meramente desnecessários e parece não propor uma fluência necessária a
seu texto. Por mais que eu me esforçasse para prosseguir com a leitura (o
esforço não foi mínimo, acredite, muito pelo contrário), nada me entusiasmava.
Devido a isso, a leitura foi extremamente monótona e sem atrativo algum para
mim. Até a estruturação de cada capítulo não me soou coerente; eu senti que o
autor quis passar veracidade através da sua história, e principalmente através
de seus personagens, mas não obteve êxito. A trama, em momento algum, deixou-me
com a sensação de algo palpável, entende? Embora, muito implicitamente, a
própria premissa indique que o leitor sentirá isso.
E por mais que o final tenha
me agradado, mesmo sendo muito previsível também, não consigo afirmar que o
livro é bom ou recomendável, de modo geral. E sendo bem franco, eu não criei
expectativas, só esperava o comum: uma boa história. Infelizmente, nem os
personagens principais conseguiram me convencer em algum momento, e até o
romance soa desinteressante; não senti química alguma entre o Ben e a Ashley, e
acho até que o autor forçou demais neste aspecto. Há leituras que realmente são um completo
marasmo, e “Depois daquela montanha” é uma delas, sem dúvida.
Em suma, ficou claro meu
descontentamento em relação à leitura. Obviamente (e só para enfatizar mesmo)
que isso é APENAS minha opinião, algo relativo. Se você tem interesse em ler o
livro e crê que irá gostar, vá em frente e tire suas próprias conclusões. Só
acho que NÃO deve criar expectativa alguma; eu não criei e me desapontei,
imagina se tivesse criado! É inviável, entende?
Eita!
ResponderExcluirVi que estavam comparando esse livro com as histórias do Nicholas Sparks, mas fiquei meio assim em acreditar...
A sinopse msm já não desperta muito interesse na verdade, rs. Vi até dizendo que vai ter filme dele, talvez aí eu veja, mas por enquanto prefiro ficar só o tio Nick msm, haha
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Olá, Leandro.
ResponderExcluirAcho que você está de má vontade ultimamente porque leio resenhas totalmente positivas dos livros e venho aqui e você diz tudo ao contrário hehe. Brincadeira hehe. Já aconteceu comigo várias vezes isso de todo mundo amar e não conseguir ver nada demais no livro.Concordo com a Carol ai de cima, vi algumas comparações com os livros do Nicholas que amo. Mas mesmo com sua resenha eu ainda tenho vontade de conferir ele e espero gostar mais do que você hehe.
Blog Prefácio
Oi Leandro.
ResponderExcluirNão tinha lido nenhuma resenha desse livro até o momento.
É uma pena quando empurramos um livro com a barriga, espero que as próximas leituras sejam bem diferentes dessa.
Beijos
Divagando Palavras
www.divagandopalavras.com
Oi Leandro,
ResponderExcluirSério mesmo? Eu gostei bastante da história.
Meio Nicholas Sparks, mas melhor.
Estou ansiosa para ver o filme.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi Leandro!
ResponderExcluirEu tb adoro histórias chiches, acho que nós amantes do romance estamos mais acostumados. Eu não li o livro, mas tenho curiosidade, que pena que a leitura pra vc não foi boa...
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oie Virginiano lindo =)
ResponderExcluirPreciso dizer que a sua é a primeira resenha negativa que leio desse livro. Até agora só tinha lido como o livro é maravilhoso e tudo mais, porém pelo menos agora sei que não devo ir com muita sede ao pote.
Adoro histórias clichês, mesmo quando elas são terrivelmente previsíveis se ao autor consegue me envolver na trama acabo gostando. Vamos ver se aqui isso acontece.
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Que pena que a leitura foi tão decepcionante assim :( a premissa de fato é interessante, mas eu sempre tive um pé atrás com esse livro, com a impressão de que seria muita enrolação em cima do acidente, que não sairia daquilo, e pela sua resenha as minhas suspeitas se confirmaram. Ainda assim pretendo ler, mas sem grandes expectativas.
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/