Eu amo o Levithan e algumas de suas obras. Não
diria todas porque há determinadas histórias que foram escritas por ele e em
parceria com outros escritores que não me convenceram muito. “O
Caderninho de Desafios de Dash e Lily” é um livro escrito com a ajuda
da autora Rachel Cohn, e mesmo não
sendo outra grande história, consegue entreter e ser uma leitura caricata. Na
verdade, acho que este livro cumpre o que o público-alvo espera. Por se tratar
do meu autor queridinho em questão, confesso que esperava mais da história, e
não tive minhas expectativas supridas. Mas isso não significa que não gostei.
(Longe disso!)
Edição: 1
Editora: Galera
ISBN: 9788501105158
Ano: 2016
Páginas: 256
Nota: (3/5)
Editora: Galera
ISBN: 9788501105158
Ano: 2016
Páginas: 256
Nota: (3/5)
O novo livro de David Levithan e Rachel Cohn que juntos escreveram Nick e Nora Uma noite de amor e música acompanha a dupla Lily e Dash. Ela está doida pra se apaixonar e, pra encontrar o par perfeito, decide criar um caderninho cheio de tarefas e deixá-lo na livraria mais caótica de Manhattan. Quem encontra o moleskine é Dash, e os dois começam a se corresponder e trocar sonhos, desafios e desejos no caderninho, que vai se perdendo nos mais diversos lugares de Nova York.
Lily é uma jovem de poucas
amizades, ama o Natal e, acima de tudo, ama passar as festas de fim de ano
com sua família. Ela fica indignada quando os seus pais decidem passar o Natal
em férias nas Ilhas Fiji, como uma lua de mel atrasada. O irmão mais velho,
para se ver livre dela e passar o feriado com o novo namorado, decide que Lily
também precisa de um love/boy/guy para ocupar o seu tempo. E a partir disso,
surge o tal caderninho da história.
Os pais de Dash são separados há certo tempo e como não se falam, o garoto os enganou dizendo para cada um que passaria o Natal na casa do outro, podendo assim, ficar em casa livre. A partir disso, ele acha o caderninho vermelho criado por Lily em uma prateleira de uma livraria que sempre visita; o objeto está entre os seus livros favoritos. Dash não imaginava que um caderninho iria se tonar um passatempo tão divertido e que também mudaria sua vida.
"Os Homens são a espécie mais incompreensível."
Pág.: 194
Primeiramente, quero deixar
claro que a nota que atribuí ao livro não diz respeito às personagens. Muito
pelo contrário. O que realmente impediu o livro de ganhar mais pontinhos comigo
foi a previsibilidade. Tá, eu sei que esses livros juvenis são recheados de
clichês e conseguem ser previsíveis, mas neste caso, eu meio que já sabia o que
iria acontecer detalhadamente na página seguinte e isso me deixou incomodado.
Por se tratar de um autor que possui determinada maneira de trazer profundidade
para suas histórias e também personagens, acreditei que teria tudo isso e até
mais neste livro. Há maneiras interessantes de você usar e abusar do famigerado
clichê sem cair numa previsibilidade desnecessária. O João Verde (John Green) está aí para mostrar isso e
geralmente não decepciona.
Preciso enfatizar que os
protagonistas desta história são maravilhosos. Cada um tem uma personalidade
peculiar e caricata, e logo de imediato, pude me conectar a eles. É possível se
divertir com ambos e compreendê-los porque os capítulos são narrados por cada
um e de forma alternada. Eu já conhecia a escrita dos dois autores e nunca tive
críticas quanto a isso. Aqui, a coisa não foi diferente e garanto-lhe que é uma
delícia a forma como cada personagem é construída, até mesmo as que pouco
aparecem no decorrer da história. Sem falar que as atitudes de Lily e Dash são coerentes,
não soando forçadas ou destoantes.
Eu não poderia deixar de
comentar sobre o romance, obviamente. Como sou amante de um bom “clichê amoroso”
(se é que existe essa expressão), garanto-lhe mais uma vez que o romance entre
os protagonistas é fofo e exatamente como eu já esperava que fosse. Não
considerei um ponto negativo ser como eu já ansiava (não neste caso). Porém, os
acontecimentos finais não me agradaram tanto e achei tudo forçado numa tentativa
de trazer alguma emoção. Em mim, a emoção causada foi descontentamento,
confesso. Mas isso, claramente, varia de pessoa para pessoa. É bem provável que
você adore o final e ainda fique encantado/encantada. Opinião é relatividade
pura, então...
Em suma, “O
Caderninho de Desafios de Dash e Lily” é uma leitura despreocupada,
simples e caricata para quem busca algo bem leve e sem pretensão alguma. Como
deu para notar, eu realmente esperava mais, embora tenha achado uma leitura
razoavelmente boa, de modo geral. Se você é fã de um dos autores ou dos dois,
aconselho ler o livro e conhecer os escritores numa perspectiva bem diferente.
Possui bons protagonistas e apegar-se a eles é algo que acontece automaticamente,
eu diria; quase inevitável.
Olá, Leandro.
ResponderExcluirEsse livro me interessa. Amei Todo Dia escrito pelo autor, mas não gostei muito de um outro que li dele em parceria. Mas achei a premissa da história bem interessante e gosto de um clichê, e não me importo com histórias previsíveis, talvez eu aprecie mais do que você.
Blog Prefácio
Olá Leandro,
ResponderExcluirTambém não me encantei taaaaanto com esse livro. É ok... Um romance bonitinho, bem infanto-juvenil. Achei que a leitura não fluiu para mim como deveria, sabe?
Me identifiquei com sua resenha!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Confesso que não me interessei pelo livro, mas vejo tantos comentários nos blogs que fica até difícil não ficar curiosa, né?
ResponderExcluirMas infelizmente não fez meu estilo.
http://revelandosentimentos.blogspot.com.br/
Oi oi!! Já tinha visto em algum lugar esse livro. Parece ser bom, vou ver se resolvo ler tambem. :)
ResponderExcluirHttp://blogrobsonvascovith.blogspot.com
Oi Leandro!
ResponderExcluirLi esse livro em inglês no Kindle e gostei!
Mas confesso que não lembro mais do final, vou precisar reler pra entender por que você não curtiu.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Oi Leandro!
ResponderExcluirEu também gosto do Levithan, mas acho que os livros que ele escreve em parceria tendem a decepcionar (pelo menos é essa a minha impressão).
E concordo plenamente que os clichês podem sim funcionar e que o John Green é um ótimo exemplo disso.
Uma pena que o livro não foi tudo o que poderia ser, mas uma leitura despretensiosa às vezes também cai muito bem, não é?
Beijos,
alemdacontracapa.blogspot.com
Oi, Leandro!
ResponderExcluirComo fã do autor, sempre temos muitas expectativas com relação a um determinado livro dele, né?
Esse livro parece ser uma leitura bem levinha mesmo, e a capa dele é muito fofa!
Beijos,
Elidiane - Leitura Entre Amigas
http://www.leituraentreamigas.com.br/
Oi Leandro,
ResponderExcluirEsse é um livro que estou com vontade de conferir, pois costumo gostar das histórias do David.
Um pena que não foi tudo isso para você :(
Mas o que me chamou a atenção foi essa leitura leve e clichê que ele trás.
Já está na lista.
Bjs e uma ótima noite!
Diário dos Livros
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Oi Leandro!!
ResponderExcluirLeitura despreocupadas são ótimas, eu adoro e o livro tem uma capa tão fofa, que eu suspeitava mesmo que o romance tb era! Tá na minha lista de leituras!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oie Le =)
ResponderExcluirGosto de leituras desse tipo quando estou e ressaca literária ou de chateada com alguma coisa. São aqueles livros que você lê rapidinho em uma tarde preguiçosa de domingo e se envolve com a história mesmo ela não sendo "aquilo tudo".
Estou lendo boas resenhas desse livro,e quando tiver oportunidade pretendo dar uma chance a ele.
Beijos;***
Ane Reis.
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